17 de jun. de 2009

Naturalmente aqui não começa...
Palavras não são, a gosto, augustas.
Não dizem tudo, deixam pistas.
São presas indóceis da liberdade,
sibilantes flechas nos olhos da síncope.
Criando-se coisas novas – como reza o poeta –
é que se cria a liberdade.
Desbravar sendas é preciso,
em direção ao contemporâneo e à novilíngüa,
mesmo sabendo que o novo não valerá o velho.
Estabelecer a dial-ética de óperas abertas,
sem navegar pelo pântano de vanguar-disse-me-disses.
Hei que no Hipotrélico a palavra é. Do irreplegível.
Sem metáforas, mas com roseanas desideratas.
... nem por aqui termina.

Nossas B.R.U.A.C.A.S.
(assunta só!):
ROSA-RIOS
Excertos da hipotrélica literatura
de João Guimarães Rosa
ROSEANAS
Textos sobre o mágico universo roseano
e/ou que remetem a ele
TUTAMÉIAS
Versos & prosas das lavras de
Getúlio Maia & José Edward
VEREDAS
Dicas de obras & eventos
culturais imperdíveis

4 comentários:

Anônimo disse...

Tanta coisa bonita aqui, Edivard. Em Minas tem um poeta que gosto muito do que escreve, quem sabe você não publica ele, o Wilmar Silva, que tem poemas no germina.

Anônimo disse...

Posso estar enganada, o fato é que Wilmar Silva tem uma poesia muito pessoal, própria, que a gente não vê em ninguém. Então, pra mim, ele é o mais corajoso e sincero. Fui uma vez no Centro Cultural da Rua da Bahia e vi uma encenação com ele, tinha um momento que ele ficava nu falando um poema, acho que foi a coisa mais bonita que já vi. Pena que eu acho que ele devia ser mais conhecido. Andrea Del Vechia.

Anônimo disse...

É uma coisa Andreia, a gente é bem isso, os grandes são os que morreram, e os que a gente não conhece. Eu vi o Wilmar Silva se apresentando no Fórum das Letras e ele deu um show. SHOW. Lucas Amorim

Dr. Russell Norman Murray disse...

Very nice, photo.

Russ via Blogger Next Blog.